Tenho recebido muitas mensagens a perguntar como tem sido os dias cá por casa, não vou por paninhos quentes… Desafiantes, e emocionalmente cansativos. Felizmente tenho a sorte de ter a pessoa que vocês vêem na foto ao meu lado como marido, como companheiro, como amigo e como pai dos meus filhos.
Muito ou nada se fala no pós-parto, sobretudo no papel do pai nesta fase que para mim é essencial. Desde os cuidados com o bebé, à divisão de tarefas e aos próprios cuidados com a mãe. O papel do pai é na minha prespetiva tão essencial como o da mãe, quer para o bem-estar emocional de todos.
O pai deve ser valorizado em todo o processo, seja ele gravidez, parto e neste caso pós-parto. E sim, é necessário que se fale nisto para se quebrarem padrões e esteriótipos de que o bebé é tarefa da mãe, que a muda da fralda é tarefa da mãe, que as tarefas domésticas são tarefa da mulher.
Falando da minha experiência, felizmente tenho um pai presente, dedicado e humano, que sabe ocupar o seu devido lugar nas situações e neste caso na parentalidade, na dinâmica familiar e no pós-parto. Sim, - volto a frisar - o pai tem um papel essencial no pós-parto e felizmente a pessoa da foto tem consciência disso. Temos partilhado tarefas, dividido a atenção com os miúdos e ele tem-me ajudado a manter a organização cá de casa com as tarefas domésticas.
Se do pós-parto do Rodrigo, ele já tinha ficado desperto para esse papel, da Olívia não foi necessário dizer o que fosse porque o chip foi automático. Sabe partilhar as tarefas, ser presença, ser a ajuda essencial, ser aquele que segura as pontas mas também o meu mundo quando tudo está a desabar.
E sim, é necessário que se fale nisto, que se eduque os nosso filhos neste sentido, para que sejam presença em vez de presentes apenas, sejam ajuda nos momentos dificéis e sejam casa quando os seus filhos e esposas/os precisarem.
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