Doença Mão-pé-boca

Não há nada que não chegue à nossa casa, e desta vez foi a famosa doença do mão-pé-boca. Ocorreu-me escrever este post, porque o Rodrigo fez uma reacção mais acentuada do que é o normal nas crianças e vi-me seriamente aflita para apaziguar os sintomas. Como sou mãe de primeira viagem, e porque não sabemos tudo, pesquisei, informei-me e partilho com vocês a nossa experiência, para que possa ser uma ajuda também para quem precise.

Doença mão-pé-boca (DMPB), mas afinal o que é?

A DMPB trata-se de uma doença exentemática benigna que se manifesta na infância, mas que (com menor incidência) também se pode manifestar durante a adolescência e fase adulta. Ela é causada por um vírus que se chama enterovírus (vírus patogénico que afecta apenas os humanos), e causa lesões dolorosas na boca, mãos, pés, nádegas e nalguns casos genitais e joelhos, sendo que o período de incubação varia entre os 3-5 dias e a doença resolve-se normalmente entre 2-3 dias sem complicações.

Como se manifesta e como se transmite a DMPB?

A principal manifestação da doença são as lesões vesiculares e papulares bastante dolorosas que surgem na região da boca, mãos, pés, nádegas, e em alguns casos genitais e joelhos. Quanto à transmissão, o virus encontra-se presente nas secreções nasais, saliva e fluidos das lesões vesiculares e nas fezes, sendo que a mesma se propaga através do contacto com qualquer tipo destas secreções, objectos contaminados, pelas mãos, e ainda por gotículas respiratórias ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. Esta doença e mais frequente nas alturas do outono e primavera.

Qual o tratamento? 

A doença não tem um tratamento específico, sendo que o seu tratamento é dirigido para a sintomatologia apresentada. Em casos de febre e dor deve ser administrada medicação de acordo com a indicação médica, deve reforçar-se a higiene oral e a hidratação, e a alimentação deve ser ajustada oferecendo alimentos menos ácidos e e na consistência líquida/pastosa, minimizando a dor na presença de lesões da cavidade oral. 

** A aspirina encontra-se contra-indicada nas crianças (em casos de gripe, varicela ou infecções virais) uma vez que pode causar síndrome de reye - condição aguda que afecta o cérebro e o fígado. 

A NOSSA EXPERIÊNCIA 

Bem tal como referi acima, o Rodrigo fez uma reação exacerbada (para não variar, não tivesse ele uma pele maravilhosa como a minha) começou com febre (durou cerca de 2 dias), e no 2º dia começaram então a aparecer as lesões. Começou pela zona da boca, mãos, pés e genitais - que seria o esperado - no entanto, no 3º dia as lesões que já tinham surgido pioraram consideravelmente e surgiram novas lesões nas orelhas, nariz e mucosa nasal, orelhas, braços e pernas. Ou seja, todo ele cheio de bolhas de água, que mais parecia queimadura e o desgraçado chorava e gritava com dores. Para nos ajudar, entramos em contacto com a Saúde 24 e com o pediatra do Rodrigo e ambos nos indicaram o tratamento e como actuar.

Estes foram (e continuam a ser porque ainda estamos a curar a coisa) os nossos aliados.

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** ATENÇÃO: Nenhuma das marcas mencionadas, nos patrocinou para escrever o artigo ou para fazer publicidade, os artigos publicado foram adquiridos por nós **